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Conluio de vereadores (candidatos) para prejudicar Cris Lauer



Por irregularidades processuais internas e conluio entre vereadores (que são candidatos à reeleição) para abuso de poder político, mais uma vez a justiça (agora a Eleitoral) determina que não será agora a sessão de cassação da vereadora Cris Lauer.

No mesmo dia duas decisões antagônicas. Uma nas primeiras horas de terça-feira determinou que haveria sim a sessão de cassação da vereadora, marcada para as 14 horas (com restrição de participantes populares). Minutos antes do início outra liminar foi acatada, suspendendo a sessão de cassação.

Entenda o pedido e a decisão:

CONLUIO

A vereadora Cris Lauer, através de seus defensores, alega que os vereadores (delegado) Luiz Alves, Mário Verri, Onivaldo Barris e Sidney Telles, orquestrados pelo presidente da Câmara Municipal de Maringá, Mário Hossokawa, estavam envolvidos em um conluio para usar “indevidamente” suas posições para acelerar a cassação de Cris Lauer para evitar a sua participação nas eleições deste dia 6 de outubro, considerando isso como “abuso de poder político e fraudes processuais”.

RETALIAÇÃO

Por seus posicionamentos políticos em atos, ações e verbalizações, Cris Lauer sofre retaliações orquestradas por adversários políticos (alegação dos seus advogados Valter Akira Ywazaki e Leandro Souza Rosa).

PROCESSO DE CASSAÇÃO

A vereadora tem sobre si um processo de cassação proposto pelo PT (Partido dos Trabalhadores) por uma suposta quebra de decoro parlamentar. Esse processo foi a base para o pedido de cassação da vereadora, que seguiu sob forma “sigilosa”, com formação de uma subcomissão de forma “irregular”, violando o princípio da proporcionalidade partidária (dois vereadores do PP) e nomeação do relator, declaradamente inimigo da vereadora, comprometendo a imparcialidade.

REVÉS

Argumentando que o processo de cassação é um abuso de poder político que busca prejudica-la Cris Lauer solicita a suspensão do processo de cassação e ainda pede a cassação e inelegibilidade dos vereadores envolvidos no conluio.

AS IRREGULARIDADES DE HOSSOKAWA

Os vereadores envolvidos no “conluio” para prejudicar Cris Lauer são (todos) candidatos à reeleição. Mário Hossokawa é acusado de Sigilo Impróprio, para dificultar a defesa; Conluio e Perseguição, coordenando esforços para acelerar o processo de cassação; Manipulação do Calendário, designando sessão de cassação para 5 dias antes das eleições apesar de pendências processuais; Cancelamento do Recesso Parlamentar também para acelerar o processo de cassação.

ENVOLVIMENTO DO DELEGADO

O vereador Delegado Luiz Alves, presidente do Conselho de ética (que é bacharel em direito) também é acusado de uma série de irregularidades: Formação irregular da Subcomissão, desrespeitando a proporcionalidade partidária comprometendo a imparcialidade; Designação de Relator Suspeito, nomeando Onivaldo Barris declaradamente inimigo da vereadora; Aceleramento do Processo de Cassação desrespeitando prazos regimentais sob orquestração de Mário Hossokawa; Decisões Arbitrárias extrapolando suas funções ao impedir a ampla defesa e ao contraditório.

ENVOLVIMENTO DE BARRIS

Onivaldo Barris (vereador representante de Iguatemi) consta como relator do processo de cassação do mandato de Cris Lauer, atuou com postura deliberada para influenciar, negativamente, o resultado das eleições. Conta ele as acusações são: Violação do Direito de Defesa, desrespeitando o direito de defesa da vereadora, ocasionando em anulação liminar pela justiça; Parecer Produzido por Terceiros, que foi invalidado por ter sido escrito por outros (que não ele), o que comprometeu a lisura do processo (alegação é de que ele não tem capacidade intelectual para aquela redação); Pressa em Cassar a Vereadora, atuando antes das convenções partidárias na busca de eliminar Cris Lauer do processo eleitoral; Conluio com os outros vereadores envolvidos.

ENVOLVIMENTO DE MÁRIO VERRI

O vereador Mário Verri é o único representante do PT na Câmara Municipal. Seu partido é o autor da ação de cassação da vereadora Cris Lauer. No abuso do poder político ele é acusado de Fraude Processual, se afastando da presidência do PT (poucos dias antes da denúncia para cassação da vereadora) para poder integrar no processo; Nomeação como Relator apesar de ser declaradamente inimigo da Cris Lauer, violando o princípio de imparcialidade; Condução Oculta e Parcial, mesmo afastado da presidência do PT, continuou articulando o processo de cassação buscando alterar o resultado eleitoral.

ENVOLVIMENTO DE SIDNEY TELLES

O vereador Sidney Telles, na condição de presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Municipal, também está sob acusação de Abuso do Poder Político e aí inclui a Nomeação de Relator Parcial. Indicando Mário Verri, do PT, que propôs a cassação da vereadora; Violação do Direito de Recurso, previsto no Regimento Interno da Câmara; Aceleração do Processo, para garantir um rito processual muito rápido, na tentativa de tirar Cris Lauer do pleito.

MANOBRAS

Todos os atos do processo de cassação de Cris Lauer incluíram o Abuso da Estrutura do Poder, Fraudes Processuais e Impacto nas eleições.

DECISÃO JUDICIAL

A sessão de Cassação dos Direitos Políticos, que ocorreria nesta terça-feira, 1º de outubro, foi suspensa por determinação judicial, atendendo Mandado de Segurança, liminarmente. Pelo juiz eleitoral Rafael Altoé. Esse processo só poderá ser retomado após as eleições.

EFEITO CRIS LAUER

Os vereadores envolvidos no “conluio” para alterar os resultados eleitorais, não conseguiram da forma que desejavam, mas sim, haverá alteração nos resultados das eleições, pois além do julgamento do juiz eleitoral (antes da volta ao processo de cassação) haverá o julgamento popular a través do voto neste domingo. E, os resultados podem impactar muito, na votação de Cris Lauer (que pode ser a maior votação do pleito) e na votação de Mário Hossokawa, Delegado Luiz Alves, Mário Verri, Onivaldo Barris, Siney Telles e outros que se simpatizaram por eles neste processo.


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