Lula defende ministros contra o povo
Só faltava esta: em seu programa “Conversa com o Presidente” transmitido pela internet, o presidente Lula defendeu, a título de proteger magistrados, que as votações de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ocorram como nas ditaduras, sigilosamente.
O presidente externou inclusive uma face ditadora, exposta talvez pela convivência com ditadores líderes de países que tem cortejado como Cuba, Rússia, Nicarágua, Venezuela, China. Arriscou ainda que, “se pudesse dar um conselho, diria que a sociedade não tem que saber como é que vota um ministro da Suprema Corte”.
A defesa para tanto é pífia, depois de episódios em que juízes do STF são vaiados brasileiros por espezinharem a ética e a Constituição: “Acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber… votou, a maioria. 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2… não precisa ninguém saber quem foi que votou”.
Lula foi mais longe nessa defesa errada: “Cada um que perde fica com raiva, cada um que ganha fica feliz. Então, para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito de a gente começar a mudar o que tá acontecendo no Brasil, porque do jeito que vai, daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, não pode mais passear com a sua família, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele”.
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