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Joaquim Romero Fontes, uma história de sucessos e conquistas



Nascido em Taguatingua (SP), no ano de 1917, ele veio para Maringá em março de 1944. Depois de passar pela cidade de Lucélia -interior paulista. Casado com Luiza Fontes (chamada de “a dama da filantropia”) ele teve um casal de filhos.

 Seu ideal ao vir para Maringá era a de produzir café e foi orientado por seu pai para escolher bem as terras que iria adquirir -pois teve a orientação de que o café deveria ser plantado em espigões e próximo a nascentes de água para ter proteção contra a geada. Ensinamentos de valia, pois contava que nunca foi atingido pelas geadas.

Cafeicultor em Maringá

Tinha 32 anos de idade quando se instalou por aqui em uma fazenda já pronta, com 15 mil covas de café, na estrada Guaiapó. Nessa fazenda colocou o nome de “Santo Antônio”. Ganhou muito dinheiro com esta fazenda e passou a comprar outras terras expandindo-se na cafeicultura.

Pecuarista em vários estados

Em 1968 passou a diversificar a atividade do “agro” e investiu na pecuária de corte (ciando, recriando e engordando). Comprou novas terras no Paraná, sul do Mato Grosso e em Rondônia. Nesta mesma época passou a se dedicar, também, na criação de equinos, optando pela raça Manga Larga.

Essa nova opção deu muito certo e teve um grande plantel em suas terras nos diferentes estados.

Na pecuária fez apuração de raças, importando matrizes da França, optando pelas raças Bronde D’Anquitaine e Limosin, que na idade adulta atingiam peso de uma tonelada. A cruza dessas raças com o gado Nelore produzia novilhos precoces.

Entidade de classe

Joaquim Romero Fontes foi presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), que em sua gestão passou a ter gestão independente da administração municipal. Ele promoveu melhorias na entidade, dando uma boa jornada nas instalações físicas.

Ele foi o associado número dois (o número um é Odwaldo Bueno Neto), que teve início das suas atividades em sua máquina de café e se reunia em seu escritório na Zona Quatro.

Política histórica

Em 1951, fez parte de uma comissão histórica para buscar, junto ao governador do Estado, Moysés Lupion, a emancipação de Maringá como município, pois era um distrito de Mandaguari.

Ele fez a última gestão da construção da catedral de Maringá (finalizando a construção de muitos anos), com o tesoureiro e arrecadador de recursos.

Foi presidente do Clube Hípico de Maringá, por duas gestões e integrou a equipe de fundação de outros clubes sociais de Maringá.

Joaquim Fontes morreu em 2014, aos 97 anos de idade, deixando uma história e legado para a cidade.



 

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