Câmara APROVA aumento de vereadores de 15 para 23

Ao contrário dessa foto (arquivo) o Planário está cheio de manifestantes

A Câmara Municipal de Maringá, que re-re-re-re-reelegeu Mário Hossokawa na presidência por mais dois anos (até o final da atual legislatura) reúne-se hoje para uma sessão bem polêmica, aprovou o aumento de número de vereadores. 14 votos favoráveis e apenas um (de Cris Lauer) contrário.

 

HOUVE REDUÇÃO

Maringá já tinha 21 vereadores quando, por determinação legal, teve uma redução para 15 cadeiras de vereança.

Há algum tempo já tem o direito de aumentar o número de representantes na Câmara Municipal (pelo número populacional a cidade tem direito a ter 23 vereadores), mas por pressão da sociedade organizada (leia-se Acim e Observatório Social), cedeu e manteve o número reduzido.

Mesmo em espaços acanhados (na esquina da av. Tiradentes x Rua Mem de Sá) e na praça Rocha Pombo, o número de vereadores era maior que hoje. E, o assunto é sobre a terceira maior cidade do Estado.

OPINIÃO CONTRÁRIA

A Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) chegou a promover pesquisa para saber opinião da população sobre esse aumento no número de vereadores -ela é contrária ao aumento de vereadores.

A Acim é uma entidade de classe, mas nada impede dela emitir opiniões. Deveria, também, opinar sobre o aumento de número de “cargos de confiança” e de secretarias municipais, porém -nestes casos- omite-se.

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REPRESENTATIVIDADE

Vale ressaltar, que o aumento de vereadores aumenta-se também a representatividade da população (em seus vários aspectos). São mais opiniões sobre um determinado assunto. Além disso diminui o fator de dominação de efeito “manada” de poder externo.

O aumento no número de vereadores não implica em aumento da verba destinada -anualmente- para o Poder Legislativo Municipal, pois a participação no orçamento municipal continuará o mesmo.

A cidade pode e a cidade merece ter mais representatividade. Atualmente são 15 vereadores, dois deles representam os distritos (Iguatemi e Floriano). O presidente só vota em caso de empate (voto “minerva”).

Por causa desse número reduzido de vereadores é que o atual presidente se reelege "ad aeternum"

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O plenário da Câmaa Municipal está repleto de público, o que e dificil de ocorrer em sessões ordinárias, normalmente. Sâo manifestantes que se posicionam contrário a esse aumento de vereadores em Maringá. Porém o presidente da Câmara diz não ceder a pressões e conta com apoio da maioria absoluta dos vereadores.