Nhá Chica é rua de Maringá, uma homenagem à beata meineira
Maringá faz referência a Nhá Chica e é homenageada com a nominação
de uma via pública, uma das menores ruas da cidade, mas em local nobre, nas
proximidades da Catedral da cidade.
Essa rua fica em frente ao Instituto de Educação de Maringá,
onde a rua chama-se Martim Afonso. Da Martim Afonso sai a rua Nhá Chico (com
pouco mais de 50 metros) ligando-se na Av. Papa João XXII (que contorna a
Catedral de Maringá).
Francisca de Paula de Jesus era filha e neta de escravos, nasceu
em 1810, no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno um dos atuais
cinco distritos de São João Del Rei - MG, onde também foi batizada no dia
26 de abril de 1810 Pouco tempo depois sua família mudou-se para a
cidade de Baependi, no sul deste estado, onde ela viveu até 14 de junho, data
de sua morte. Francisca foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela
dedicada à Nossa Senhora da Conceição, mandada construir por ela.
Francisca ficou órfã aos dez anos. Mulher humilde, era
fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição, e, a pedido da mãe, passou a
vida inteira a dedicar-se à prática de caridade. Leiga, foi chamada ainda em
vida de "a mãe dos pobres", sendo respeitada por todos os que a
procuravam, desde os mais humildes aos homens do Império. Durante 30 anos,
reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, onde
hoje funciona o Santuário da Conceição, na cidade mineira de Baependi.
Francisca de Paula de Jesus era conhecida por Nhá Chica, sendo que
"nhá" é corruptela de "sinhá", por sua vez corruptela de
senhora, forma respeitosa de se tratar aos mais velhos.
Nhá Chica, já em vida, passou a ser aclamada pelo povo como
a Santa de Baependi, por sua fé. O Processo Informativo Diocesano
começou em 16 de julho de 1993, tendo sido encerrado em 1995, quando foi para Roma.
Ela foi beatificada com um provável milagre enviado para o Vaticano.
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