VALORES: Professor Geraldo Altoé - Um grande educador
Professor de toda uma geração maringaense, Geraldo Altoé dedicou toda a sua vida ao magistério. Ele chegou em Maringá em 1953 quando a cidade ainda dava os primeiros passos na organização de ensino. Ele veio do Espírito Santo já com a vocação de professor e aqui marcou sua carreira no Colégio Marista, Colégio Gastão Vidigal e na UEM – Universidade Estadual de Maringá.
Em um bate-papo
com o jornalista Eliel Diniz, para um programa de TV, ele contou que havia um
colégio de propriedade de um português, Antero Alfredo Chaves Santos, instalado
em um prédio arrendado da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. E
quando esse
português foi embora de Maringá, o bispo Dom Jaime Luiz Coelho adquiriu o
colégio para que esse continuasse com o cunho religioso católico. Foi com Cleto
Altoé (parente distante do professor Geraldo) assumindo a direção dessa escola
que ela passou a ser Colégio Marista. Ele foi trabalhar lá.
Como era grande
a carência de professores na cidade, Geraldo Altoé ministrava aulas diversas.
Contou ele que só não ensinava inglês e francês e chegava a dar quatro aulas
seguidas numa mesma turma, mudando apenas as matérias (mesmo professor e mesmos
Geraldo Altoé
teve uma educação salesiana, que considera bem rigorosa e esse rigor ele
mantinha em sala de aulas.
Apaixonado pela
educação e pelo ato de ensinar ele buscava estar sempre atento a sua própria
educação e continuou a estudar. Fez mestrado e escreveu vários livros, sobre
pioneiros, ruas de Maringá e história do rádio em Maringá.
Poucos foram os
lugares que ele atuou profissionalmente, ministrando aulas, coordenando o
ensino, dirigindo escola. Mas sempre com atuação marcante a ponto de ser um
mestre inesquecível de toda uma geração de alunos.
Sua
aposentadoria foi compulsória. O professor Altoé não queria deixar o
magistério, mas por força de Lei foi obrigado a aceitar o «bilhete azul».
Essa
obrigatoriedade em deixar a educação não foi muito bem aceita por ele, pois
achava que tinha muito a contribuir ainda nesta área.
No livro “O
rádio em Maringá” ele fez um trabalho histórico com bases acadêmicas e lá
relata a passagem desse veículo e das outras formas de comunicação através da
tecnologia que foi avançando rapidamente.
Ele faleceu aos
89 anos, em 2016, ainda com vários projetos inacabados. Assim como não estava
preparado para aposentar-se nas lidas educacionais, também não estava em seus
planos morrer ainda com a cabeça cheia de ideias de contribuições para as
futuras gerações de Maringá.
A genealogia
Com ancestralidade
italiana, o professor Altoé construiu a sua família em Maringá. Foi casado com
Anna Teresa Sesconeto Altoé e dessa união nasceram os filhos Luiz Carlos Altoé
(Koltoé), Rginaldo Altoé, Adir Roberto Altoé e Geraldo Altoé Júnior (falecido).
São seus netos:
Mariana Vargas Altoé e Rafael Altoé, Priscila Dias Altoé, Tatiana Dias Altoé.
Luiz Carlos
Altoé, divorciado de Adelina Vargas, teve filhos: Mariana e Rafael (netos de
Geraldo); Rafael casou-se com Bruna Agostinho Barbosa) e tem uma filha: Beatriz
Barbosa Altoé (bisneta de Geraldo).
Reginaldo
casado com Marinês Dias Altoé tem duas filhas: Priscila e Tatiana (netas de
Geraldo).
Geraldo Altoé
Júnior (falecido) foi casado com Claudilene Sandri e teve dois filhos: Thiago e
Juliene (também netos de Geraldo Altoé). Geraldo Altoé é um nome que fica para
a história de Maringá.
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