Rodrigo Pacheco (DEM) é eleito presidente do Senado da República em primeiro turno
(Já, de Brasília) - Com a desistência de oputros candidatos, disputaram apenas Simone Tebet e Rodrigo Pacheco. A votação (com apenas dois senarores não votando) ficou assim:
Simone Tebet: 21 votos
Rodrigo Pacheco: 57 votos - DECLARADO ELEITO.
Nascido na capital de Rondônia, Porto Velho, ele á advogado e tem 44
anos de idade.
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PMDB,
com 92.743 votos.
Em seu primeiro mandato, passou a coordenar a bancada do PMDB, na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se tornou primeiro
vice-presidente e depois presidente.
Votou no Processo de impeachment de
Dilma Rousseff. Em 2016, disputou a Prefeitura de Belo
Horizonte, ficando em terceiro lugar com 118.772 votos. Foi favorável à PEC do Teto dos Gastos Públicos.
Em 23 de março de 2017, foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
da Câmara dos Deputados do Brasil, onde validou as assinaturas das "Dez Medidas Contra a
Corrupção", reconhecendo que a proposta atendia os requisitos
necessários para um projeto de iniciativa popular, o que permitiu com que
tramitasse na Câmara. Em abril de 2017, votou na Reforma
Trabalhista. Presidiu a sessão na CCJ que recomendou a
continuidade do processo contra o presidente Michel Temer por corrupção
passiva, no entanto, na votação em plenário, se absteve, justificando a
abstenção com o fato de ter presidido a sessão e se baseando na imparcialidade.
Em 2017, Rodrigo Pacheco, exercendo a função de Presidente da Comissão
de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, articulou para que as duas
denúncias por crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da
justiça, apresentadas pela Procuradoria-Geral da República contra o Presidente
Michel Temer, pertencente ao seu partido, qual seja, o PMDB, fossem
rejeitadas/arquivadas. No Plenário da Câmara dos Deputados, Pacheco optou por
se abster nas votações ocorridas em 2 de agosto de 2017 e 25 de outubro de 2017.
Em 2018, deixando o atual MDB,
filiou-se ao Democratas, como
pré-candidato ao governo de Minas. Contudo, no meio do caminho, sua candidatura
foi abortada. Assim, Pacheco se candidatou ao cargo de Senador da República por
Minas Gerais, sendo eleito na primeira colocação.
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que
flexibilizava porte e posse para o cidadão.[12]
Em janeiro de 2021, foi indicado pelo seu partido para disputar a
Presidência do Senado.
Formado em Direito pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas) no ano de 2000, especializou-se em direito
penal econômico pelo Instituto Brasileiro de Ciências Econômicas Criminais
(IBCCRIM), e atuou como advogado criminalista. Foi sócio do advogado Maurício
de Oliveira Campos Junior num escritório várias vezes listado entre os mais
admirados da área, que atuou em processos como os do Mensalão. Pacheco se desligou do escritório em 2016,[4][5][6][7] foi defensor dativo da Justiça Federal, membro do
Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais, auditor
do Tribunal de Justiça Desportiva, além de professor universitário.
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