Mário Hossokawa e seu efeito avestruz

Enfiar a cabeça em um buraco para não ver a realidade. Assim é o efeito avestruz que pode-se fazer parábolas com o vereador mor.

 Político há vários anos e com vários mandatos, o presidente da Câmara Municipal de Maringá, que já chegou a assumir a prefeitura da cidade, coloca-se em uma redoma e leva a sua administra~]ao do poder legislativo com mão-de-ferro.

Articulador ele se reelegeu na presidência do legislativo, mesmo quando as situações lhes eram desfavoráveis.

O relacionamento com a imprensa não é dos melhores, aliás fica longe disso. A sala destinada à imprensa fica numa espécie de corredor e foi retirado até mesmo um computador que servia os profissionais da comunicação; nem de graça (cortesia) ele quer a circulação do “Jornal do Povo” (único jornal diário e regular da cidade); desabilitou o recebimento de publicações online (blogs) em seu celular; proibiu (oficialmente) o acesso de jornalista nos gabinetes de vereadores; acionou, judicialmente, o repórter/apresentador de TV Salsicha por emitir opiniões que ele desaprovou; fez retaliações ao maior grupo de rádio de Maringá, excluindo-o das verbas publicitárias.

Recentemente foi divulgada uma licitação para compra de aparelhos de Smart TVs. Foi convidado para dar uma entrevista sobre o assunto, mas recusou-se.

Esse vereador-rei será candidato à reeleição e é um dos cotados a conseguir esse intento, afinal representa a valorosa colônia japonesa, que é tradicional e forte em Maringá. Essa colônia sempre teve representantes no legislativo, que marcaram na história da cidade. A saber: Midufo Wada, Kazumi Taguchi, Noboru Iamamoto, Laurindo Otsuki Tomoike. Hossokawa faz parte dos eleitos com votos (na maioria) de integrantes da colônia.

Porém quem deveria buscar ser personalidade popular não o é e busca fugir do contato com a população.

(por ELIEL DINIZ)