OAB Maringá é favorável à criação de cotas raciais na UEM
A
Comissão de Igualdade Racial da OAB Maringá está engajada na discussão da
criação de cotas raciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM). No Paraná,
a instituição maringaense é a única que não tem este tipo de acesso ao ensino
superior.
Conforme
o presidente da comissão, Mauricio Domingos, a OAB, após debater o tema,
elaborou um parecer favorável, já protocolado na universidade. O documento foi
assinado também pela presidente da OAB Maringá, Ana Cláudia Pirajá Bandeira.
“Neste parecer discutimos os reflexos da
escravidão no Brasil de hoje e a importância da política de cotas para a busca
de uma sociedade mais justa. Na realidade, chega a ser chocante o fato da UEM
não possuir um mínimo de cotas de inclusão”, aponta.
Grupo de discussão
No
fim do ano passado, um grupo de oito pessoas foi formado para discutir a
implantação do sistema de cotas raciais na Universidade Estadual de Maringá:
sete professores, um deles negro, que representam cada um dos centros que a UEM
tem, mais uma estudante.
O grupo foi criado a pedido da Câmara de Graduação, composta pelos coordenadores dos cursos de graduação, que discute temas relativos a essa área na UEM. A relatoria de um projeto costumeiramente é feita por um único relator. Como o sistema de cotas raciais é visto como algo polêmico, a Câmara optou por formar uma comissão para haver um debate mais amplo.
O pedido de cotas raciais foi organizado pelo movimento negro de Maringá – principalmente o Yalodê-Badá, com o apoio de movimentos sociais. A proposta foi feita oficialmente em setembro.
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Comunicação OAB, com informações CBN.
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