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UEM adere a greve nacional da educação


A UEM, conhecido reduto petista entre estudantes, professores e servidores, adere a movimentação contra o corte de recursos financeiros do governo federal na educação.


(Assesssoria UEM) - Estudantes apoiam paralisação nacional, encabeçada localmente pela Seção Sindical dos Docentes da UEM
Indignada com a insustentável situação financeira e de recursos humanos sofrida pelas universidades públicas, especialmente pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), e com recentes cortes de verbas e bloqueio de bolsas para programas de mestrado e doutorado por parte dos governos federal e estaduais, a Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) adere à Greve Nacional pela Educação Pública, prevista para ocorrer amanhã (15) em vários Estados e no Distrito Federal.
“O governo do Estado, de forma deliberada e inconstitucional, vem desde o ano passado retendo 30% dos recursos, o que em 2018 deu um montante de R$ 12,6 milhões. É algo que traz grandes problemas”, reforça Edmilson Aparecido da Silva, presidente da Sesduem. “Os cortes afetam todo o sistema, não só em nível universitário, mas também na educação básica”, protesta o professor. Maria Clara Santos, aluna de Psicologia e coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEM, declara que os estudantes apoiam a greve por ser “momento oportuno para levantarmos a bandeira em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade”. Veja a programação no tópico abaixo.
Como preparação para a paralisação, hoje (14) houve atividades no câmpus sede da UEM, em Maringá (PR), a fim de “evidenciar como a universidade está sendo afetada”, de acordo com os organizadores, e convocar o maior número de pessoas para o evento de amanhã. Às 11h, no estacionamento do Restaurante Universitário (RU), houve prestação de informações, confecção de cartazes e apresentação de bandas. Logo mais, às 20h, estão previstos, no mesmo local: a discussão “E se a UEM fechar?”, repercussão sobre a situação atual e montagem de estratégias.

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