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R$ 1,7 bilhão é o que vamos pagar para os políticos fazerem campanhas

A campanha eleitoral e a "farra" com o dinheiro público.

Tá na Lei, portanto é legal. Mas, num país onde impera a pobreza da população, o desemprego e a instabilidade econômica, o dinheiro público que corre em cifras inimagináveis pelas pessoas comuns - que só conhecem o trabalho como fonte de renda - está como uma afronta aos os cidadãos. 
Pelas regras, 98% do montante serão divididos de forma proporcional entre os partidos, levando em conta o número de representantes no Congresso Nacional (Câmara e Senado). Isso significa que as siglas que elegeram o maior número de parlamentares em 2014 e aquelas que seguem mantendo o maior número de cadeiras legislativas receberão mais recursos, com destaque para PMDB, PT e PSDB, que vão contar com cotas de R$ 234,2 milhões, R$ 212,2 milhões e R$ 185,8 milhões, respectivamente. Em seguida, aparecem o PP (R$ 131 milhões) e o PSB (R$ 118 milhões) entre as legendas beneficiadas com as maiores fatias.
Apenas os 2% restantes (R$ 34,2 milhões) serão repartidos igualmente entre os partidos com registro no TSE, independentemente de haver ou não representação no Congresso. Nesse caso, os partidos que não contam com nenhum parlamentar no Legislativo federal receberão a quantia de mínima de R$ 980,6 mil do fundo eleitoral.

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