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STF sob pressão julga habeas corpus preventivo de Lula hoje

Em meio a protestos, polêmicas e polarização, o Supremo Tribunal Federal volta a se reunir hoje (04) para analisar o habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Lula. Na prática, os 11 ministros vão decidir se o petista, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá, pode começar a cumprir a pena depois de ter os recursos rejeitados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região, em Porto Alegre.
Esse julgamento começa as 14 horas e é o primeiro item da pauta do dia. Em outubro de 2016, a Suprema Corte firmou entendimento de que prisões podem ser executadas após sentenças condenatórias de segunda instância. O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal, o procurador da República Deltan Dallagnol afirma que o que está em jogo não é a prisão do ex-presidente Lula. Para ele, o julgamento que será feito pelos ministros pode definir o rumo de casos envolvendo todos os poderosos que praticam crimes de corrupção. Ele ainda comentou uma afirmação do ministro do STF, Luis Roberto Barroso que disse que a “regra geral” da Suprema Corte é a de se aplicar a lei conforme as demandas da sociedade. Segundo Barroso,
Dallagnol também aproveitou a oportunidade para esclarecer uma publicação feita no Twitter no último domingo na qual diz que nesta quarta-feira (04) estará em jejum, orando e torcendo pelo País. O procurador disse que expressar a fé faz parte da liberdade religiosa e da liberdade de expressão que todo cidadão tem em uma democracia.

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