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Palocci vai "entregar meio-mundo"

Há algum tempo o ex-homem forte de Lula e Dilma vem pleiteando benefícios da "delação premiada". E finalmente, a Polícia Federal no Paraná concluiu acordo de delação premiada com o ex-ministro Antonio Palocci.
Preso, ainda em caráter preventivo, "Italiano" (como é chamado na Odebrecht) desde setembro de 2016 em razão da Operação Lava Jato. Palocci já tinha tentado fechar acordo com o Ministério Público, mas não teve sucesso.
Para valer, a delação ainda tem que ser homologada pela Justiça.
A informação do acordo entre o ex-ministro e a PF foi divulgada pelo jornal O Globo. A reportagem confirmou nesta quinta-feira (26) as informações.
Há uma disputa entre a Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) em torno da competência dos órgãos para tratar de colaborações. A palavra final será dada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Antonio Palocci já foi condenado pelo juiz Sergio Moro em junho do ano passado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva envolvendo contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu.
Em depoimento a Moro, meses depois, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que Lula avalizou um “pacto de sangue” no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 300 milhões em propinas ao PT entre o final do governo do petista e os primeiros anos do governo de sua sucessora.
O ex-ministro disse que o acordo foi fechado numa conversa entre Emílio Odebrecht e Lula.

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