VALORES

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Os pré-candidatos a Presidência da República













Alvaro Dias  
Cumpre o quarto mandato de senador (três consecutivos desde 1999 e um de 1983 a 1987). Entre 1987 e 1991, foi governador do Paraná. Começou a carreira política no PMDB.
Depois passou por PST e PP, até se filiar ao PSDB, em 1994. Em 2001, foi expulso por agir contra orientações do partido, mas retornou em 2003 e voltou a sair em janeiro de 2016, para entrar no PV. No ano seguinte foi para o Podemos, antigo PTN, partido pelo qual anunciou a pré-candidatura à Presidência da República em novembro, durante evento no Rio de Janeiro.


Ciro Gomes
Atual vice-presidente do PDT, foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período do final do governo de Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi também ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
Disputou a Presidência duas vezes (1998 e 2002, derrotado em ambas). Foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado estadual e federal pelo Ceará. Já se filiou a sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT).


Cristovam Buarque 
É ex-governador do Distrito Federal (1995 a 1999) e ex-ministro da Educação (2003-2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Exerce o segundo mandato de senador.
É formado em engenharia mecânica, tem mestrado em ciências econômicas e doutorado em economia e desenvolvimento. Também já foi reitor da Universidade de Brasília (UnB), entre 1985 e 1989. Antes de entrar no PPS, foi filiado ao PT e ao PDT.


José Maria Eymael 
Disputou quatro vezes a Presidência da República (1998, 2006, 2010 e 2014, derrotado em todas). Deputado federal constituinte, Eymael exerceu dois mandatos na Câmara dos Deputados (entre 1987 e 1995). Em 2012, disputou a Prefeitura de São Paulo, ficando em 11º lugar, com 5,3 mil votos.
Eymael está no PSDC desde 1962 (à época PDC). Ficou conhecido pelo jingle "Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão", lançado em 1985, quando se candidatou a prefeito de São Paulo pela primeira vez. É o atual presidente do PSDC. Sua pré-candidatura à Presidência foi anunciada no dia 15 de março no Acre.


Flávio Rocha
Empresário Flávio Rocha, executivo das Lojas Riachuelo, se filiou ao PRB para disputar a Presidência da República. Ele é vice-presidente e diretor de Relações com Investidores da empresa Guararapes, que é dona da Riachuelo e encabeça um movimento chamado "Brasil 200", que propõe uma agenda liberal na economia e conservadora nos costumes. Rocha exerceu duas vezes o mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Norte, eleito em 1986 e em 1990. 


Geraldo Alckimin
O atual governador de SP foi definido como pré-candidato à Presidência pelo PSDB depois de ser o único a se candidatar para disputar as prévias do partido. Médico de formação, começou a carreira pública em Pindamonhangaba, onde se elegeu vereador em 1973.
Depois, foi prefeito da cidade e deputado estadual e federal por São Paulo. Em 1986, se elegeu deputado constituinte federal. Em 1988, deixou o PMDB, partido que integrava até então, para fundar o PSDB. Em 2001, assumiu o governo de São Paulo após a morte do então governador Mário Covas. Se reelegeu em 2002.


Guilherme Boulos
Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), foi lançado pré-candidato pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol) no dia 10 de março. Completa a chapa como candidata à vice-presidente a ativista indígena Sônia Guajajara.
Boulos teve sua filiação ao partido formalizada cinco dias antes do anúncio e foi escolhido em conferência disputada com outros três nomes: Plínio de Arruda Sampaio Jr., Hamilton Assis e Nildo Ouriques.
Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Boulos tem 35 anos e, antes de se tornar líder do MTST, foi militante estudantil na União da Juventude Comunista.


É militar da reserva e cumpre o sétimo mandato consecutivo como deputado federal. Em 5 de janeiro, saiu do PSC, anunciou filiação ao PSL e pré-candidatura a presidente pelo partido, nona legenda à qual se filiou. É antagonista das ideias pregadas por Lula e pelo PT. Nas pesquisas eleitorais ele sempre aparece um segundo lugar e com o impedimento legal de Lula ele tende a ser o primeiro colocado, mas deverá sofrer uma avalanche de ataques por isso.


João Amoêdo 
Empresário carioca de 55 anos fez carreira como executivo de empresas e, em novembro do ano passado, foi anunciado como pré-candidato a presidente do Partido Novo. é um dos fundadores da sigla, que presidiu entre setembro de 2015 e julho de 2017, quando se afastou por causa da pré-candidatura.
Formado em Engenharia Civil e Administração, teve a maior parte da atuação profissional em instituições financeiras. Foi vice-presidente do Unibanco e membro do conselho de administração do Itaú-BBA. Em 2011, passou a integrar o Conselho de Administração da construtora João Fortes. No mesmo ano, participou da fundação no Partido Novo.


João VicenteGoulart
É filho do ex-presidente João Goulart , deposto pelo golpe militar de 1964, o pré-candidato do Partido Pátria Liver (PPL). Ele fundou um instituto em homenagem ao pai e disputará a Presidência da República pela primeira vez. Ele é autor do livro "Jango e Eu: Memórias de um exílio sem volta".
Na nota em que anunciou a pré-candidatura, o PPL afirma que o país vive um momento de "miséria, desindustrialização, devastação dos serviços públicos, terrível insegurança pública e o mais lastimável espetáculo de decadência moral".


Levy Fidelix
Formado em jornalismo,  foi candidato a presidente da República em três eleições (1994, 2010 e 2014), mas nunca chegou ao segundo turno. Trabalhou na campanha de Fernando Collor à Presidência em 1989 e, desde então, também disputou eleições para deputado federal por São Paulo, vereador e prefeito, mas jamais se elegeu.
Em 2014, prometeu que, se eleito presidente, acabaria com os impostos sobre remédios. Em 26 novembro de 2017, lançou pré-candidatura para disputar a Presidência pela quarta vez.


Luiz Inácio Lula da Silva
Metalúrgico e ex-sindicalista  pretende se candidatar à Presidência pela sexta vez. Ocupou o cargo por dois mandatos consecutivos (2003-2006 e 2007-2010) e conseguiu eleger como sucessora a ex-ministra Dilma Rousseff – que se reelegeu em 2014 e governou até 2016, quando sofreu impeachment.
Sua candidatura está prejudicada, pois é "ficha suja" - condenado judicialmente por corte colegiada.

Manuela D'Ávila
Jornalista de 36 anos, iniciou a carreira política no movimento estudantil e foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 2003. Em 2004, se elegeu vereadora em Porto Alegre.
Dois anos depois, em 2006, foi eleita deputada federal, reeleita em 2010. Desde 2015, é deputada estadual no Rio Grande do Sul. A pré-candidatura à Presidência da República foi anunciada em 5 de novembro de 2017 pelo PCdoB. Ela disputou ainda duas vezes a prefeitura de Porto Alegre, em 2012 e 2018, mas não foi eleita.


Marina Silva 
Foi deputada estadual no Acre (1991-1994) e senadora pelo mesmo estado por dois mandatos (1995 a 2010). Ela se licenciou do Senado de 2003 a 2008, quando ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Filiada ao PT desde 1986, deixou a legenda em 2009 para se filiar ao PV, partido pelo qual concorreu à Presidência em 2010, mas não conseguiu chegar ao segundo turno. Em 2014, se candidatou novamente, desta vez pelo PSB.


Rodrigo Maia
]Atual presidente da Câmara dos Deputados, está no quinto mandato consecutivo como deputado federal. Assumiu a presidência da Câmara no ano passado, depois que o então presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou ao cargo – e depois foi cassado.
Em 2017, Rodrigo Maia presidiu o DEM, partido que ajudou a fundar. É filho de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro, e casado com Patricia Vasconcelos, enteada de Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
A pré-candidatura à Presidência de Rodrigo Maia foi anunciada pelo DEM no dia 8 de março.


Valéria Monteiro
Jornalista e ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico nos anos 1990, se filiou ao PMN em 12 de janeiro, em ato na Câmara Municipal de São Paulo. Atualmente é dona de uma produtora. Em setembro, quando ainda não estava filiada a partido político e informpu que se pretendia candidatar-se a presidência da República.


Michel Temer
Atual presidente da República, ocupou a vice-presidência no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014) e em parte do segundo (2015-2016), até o momento em que Dilma sofreu impeachment. Ex-presidente da Câmara, Temer foi deputado por seis mandatos pelo estado de São Paulo. Deputado constituinte, o presidente também foi secretário de Segurança Pública de São Paulo e presidiu o MDB por quase duas décadas. "Não é improvável", disse o presidente em 20 de março, ao ser questionado sobre se será candidato em outubro.

Aldo Rabelo
Foi deputado federal por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015) e presidiu a Câmara entre 2005 e 2007. De 2004 a 2005, foi ministro das Relações Institucionais no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na gestão Dilma Rousseff, comandou os ministérios do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa.
Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi filiado por 40 anos ao PCdoB, partido que deixou em 2017 para se filiar ao PSB. Em 8 de janeiro, enviou carta ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, na qual pôs o nome à disposição do partido para disputar a Presidência.


Henrique Meirelles 
É o atual ministro da Fazenda do governo Michel Temer e fez carreira como executivo da área financeira, com atuação internacional. Foi presidente do Bank of Boston no Brasil entre 1984 e 1996, quando foi escolhido para presidente mundial da companhia.
Em 2002, se elegeu deputado federal pelo PSDB de Goiás. Em 2003, assumiu a presidência do Banco Central, escolhido pelo então recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Comandou o BC até 2010, quando terminou o governo Lula.
Voltou a integrar o governo em 2016, dessa vez como ministro da Fazenda, convidado Temer, que assumiu após o afastamento e posterior impeachment de Dilma Rousseff. 

Paulo Rabello de Castro 
É economista. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outubro de 2017, filiou-se ao PSC. Segundo a assessoria do partido, é o único nome em análise para uma eventual candidatura própria.
Ele, porém, ainda não anunciou se disputará a Presidência, mas tem aparecido em propagandas do partido na TV e participado de eventos do PSC. Em novembro do ano passado, ao ser questionado sobre o assunto, não descartou a possibilidade de concorrer. É apontado pelo PSC como o nome do partido.


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