VALORES

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Justiça estapafúrdia gera movimentos no Brasil

A situação do Poder Judiciário está tão controversa, que gera desconforto dentro e fora dele. Senadores do movimento "lulopetismo" criaram uma escala de valores que coloca o judiciário em hierarquia e se referem aos juízes de primeira instância como se fossem "nada".

Até mesmo no STF já vimos ministro fazer menção jocosa dizendo que é o "cachorro que sacode o rabo", colocando-se na posição principal e referindo-se a instância inferior como "ralé" do judiciário.
Nesta balada surge o "Grupo Palavra de Juiz", formado por mais de 2 mil magistrados que discutem em rede temas sobre o Judiciário, distribuiu moção de apoio aos juízes federais que atuam no julgamento de crimes do colarinho branco, em especial nas ações da Operação Lava Jato.
Essa iniciativa é dirigida principalmente aos juízes Carolina Moura Lebbos, Marcelo da Costa Bretas e Sergio Fernando Moro, como manifestação de “profundo repúdio à série de acontecimentos envolvendo pressões indevidas sobre as atividades de membros do Poder Judiciário, atitudes que não disfarçam a incitação à desobediência civil”.
No olhar crítico dos signatários deste movimento há uma tentativa de amordaçar o Poder Judiciário, perseguindo os seus membros com expedientes vis de ameaças, xingamentos e toda sorte de atos truculentos próprios de quem não sabe conviver em um Estado Democrático de Direito”.
Oras, se ofender qualquer funcionário público a população está à mercê da lei e pode responder processo com pena de cadeia, então ofender um juiz de direito está no mesmo patamar de obediência civil
O grupo afirma que os atos decisórios sob a responsabilidade dos três magistrados “foram submetidos ao devido processo legal e ao sistema recursal em sua plenitude”.
“Essa manifestação não decorre de voluntarismo ou arroubo de mágoa partidária, mas de obediência ao que ordena o artigo 6º do Código de Ética da Magistratura, ao dispor que "é dever do magistrado denunciar qualquer interferência que vise a limitar sua independência”.
Para os manifestantes é  “profunda preocupação com as ofensas, ameaças diretas aos órgãos do Poder Judiciário perpetradas por diversos políticos.
A moção será encaminhada aos juízes Moro, Bretas e Lebbos e distribuída entre os membros do grupo, do qual também fazem parte mais de 100 magistrados de Portugal e de países africanos de língua portuguesa.

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