Hipertensão mata 300 mil brasileiros por ano. 5% são crianças

Hoje é o dia nacional de combate à pressão alta, uma doença democrática, que não discrimina sexo, faixa social ou idade

Ela é uma assassina poderosa que mata 300 mil brasileiros anualmente. São 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. É a hipertensão arterial, ou pressão alta, como é popularmente conhecida. Uma doença silenciosa, que pode levar à insuficiência cardíaca, infartos, acidente vascular cerebral (o famoso AVC) e insuficiência renal; afeta 30% da população brasileira e mata 4 milhões de pessoas todos os anos no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
    O maior problema da pressão alta é que a maioria das pessoas não relaciona os sintomas (quando aparecem) com a hipertensão. Atribuem sintomas como dor de cabeça, zumbido, vista embaçada e pontos brilhantes na visão a outros problemas. Além disso, há uma parcela dos doentes que simplesmente não sentem nada, até o momento fatal. E o que é pior: não tem cura.
    Por isso a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) escolheu a data de 26 de abril como o dia de prevenção e combate à hipertensão arterial, para lembrar a importância dos exames preventivos, da conscientização, do controle e do tratamento. Segundo a entidade, a pressão alta é uma doença democrática que não discrimina sexo, faixa social ou idade: atinge 5% das crianças e adolescentes no Brasil e mais de 50% das pessoas com mais de 60 anos. Sendo responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes AVCs e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. 

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