ELEIÇÕES: janela partidária racha Assembleia Legislativa do Paraná

Mudanças no quadro político é realidade. O fim da janela partidária no último dia 7 provocou alterações para as disputas eleitorais em outubro. Doze dos 54 deputados do Paraná mudaram de legenda. O PSDB do ex-governador Beto Richa, que tinha a segunda maior bancada perdeu três de seus oito deputados estaduais. 

A deputada Cantora Mara Lima ingressou no PSC e Francisco Bührer e Mauro Moraes foram para o PSD. Ou seja, nomes que saíram do lado da governadora Cida Borghetti (PP) para se juntarem ao deputado Ratinho Junior (PSD).

Para apoiar Ratinho Jr, no PSD, foi Ademir Bier, que deixou o MDB. Assim Ratinho aumentou sua bancada – a maior – de 9 para 11 deputados, uma vez que Luiz Carlos Martins migrou para o PP de Cida Borghetti. Isso é reflexo dos números das pesquisas de intenção de votos apresentados até agora.Além de PSD e PSC, Ratinho já tem apoios formais do PR e PV (sem representantes na Alep) e do PRB do Pastor Edson Praczky. Logo, teria hoje, pelo menos, 18 deputados ao seu lado, ou seja, 1/3 da casa. E ainda é possível que o PSL, que perdeu Adelino Ribeiro e recebeu Felipe Francischini (ex-SD) e Missionário Ricardo Arruda (ex-PEN) também entre na coligação.

Já Cida, com menos tucanos e com a soma de Martins, também teve a entrada de Gilberto Ribeiro, ex-PRB, em seu partido, que subiu de dois para quatro parlamentares. Uma provável aliança com PSB (5) PSDB (5) e DEM (4), do novo líder do governo Pedro Lupion, e também com o PMN do deputado Dr. Batista e do prefeito Rafael Greca, deixaria a governadora com pelo menos 19 aliados na casa.

O partido de Osmar Dias (PDT) ficou apenas com Nelson Luersen após perder Marcio Pauliki para o SD e Fernando Scanavaca para Pode, embora os dois partidos devam ficar ao lado de Osmar. Também se juntou ao Podemos

de Álvaro Dias, que ainda não tinha bancada na Alep, Rasca Rodrigues (ex-PV).

O PT, do pré-candidato, Dr. Rosinha, manteve seus três deputados, assim como o MDB, de Roberto Requião, cujo futuro é incerto, se ao Governo ou ao Senado.